Les Misérables

Les Misérables

Um dos livros que mais me impressionou foi a obra “Os Miseráveis” de Victor Hugo. Jean Valjean, Cosette, Fantine e o Inspector Javert ficaram para sempre marcados na minha memória, bem como a complexidade das voltas que a história tem. Tinha 12 anos quando o li pela primeira vez e penso que o exemplo do Bispo de Digne acabou, em certa medida por marcar a minha vocação.

No fim do ano, nos Estados Unidos vai estrear um filme do musical francês “Les Misérables” composto por Claude-Michel Schönberg, com letra de Alain Boubil. Este musical teve a sua primeira representação em 1980 em Paris. A versão em inglês foi feita em 1985 no West End e em 1987 na Broadway. Esta nova versão, realizada por Tom Hooper e tem como actores principais Hugh Jackman (Jean Valjean), Amanda Seyfield (Cosette), Hanne Hathway (Fantine) e Russel Crowe (Inspector Javert).

A data de estreia deste filme ainda não está marcada, mas como habitualmente só lá para março o poderemos ver. Mas o trailer já anda aqui pela internet. Uma das músicas (I dreamed a dream) tornou-se muito popular depois de ter sido cantada por Susan Boyle num programa de talentos inglês em Abril de 2009.

Aqui está a versão original do musical francês.

J’avais rêvé d’une autre vie
Mais la vie a tué mes rêves
Comme on étouffe les derniers cris
D’un animal que l’on achève

J’avais rêvé d’un coeur si grand
Que le mien puisse y trouver place
Mais mon premier prince charmant
Fut l’assassin de mon enfance

J’ai payé de toutes mes larmes
La rançon d’un petit bonheur
À une société qui désarme
La victime, et pas le voleur

J’avais rêvé d’un seul amour
Durant jusqu’à la fin du monde
Dont on ne fait jamais le tour
Aussi vrai que la terre est ronde

J’avais rêvé d’une autre vie
Mais la vie a tué mes rêves
À peine commencée, elle finit
Comme un court printemps qui s’achève

J’avais rêvé d’une autre vie
Mais la vie a tué mes rêves
À peine commencée, elle finit
Comme un court printemps qui s’achève

La nuit, la nuit, je sombre en mon corps
Et je m’abandonne à des sinistres corps à corps
La nuit, la nuit, pour deux pièces d’or
Quand ils font jaillir en moi leur pitoyable effort
Ils ne savent pas qu’ils font l’amour avec la mort!

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